Hoje queremos apresentar-te uma das mulheres por trás dos sabonetes AMAL: a Ghufran Shlash.
Manuel Roberto (fotografia)
A Ghufran fugiu da guerra na Síria com apenas 14 anos, quando a ameaça dos bombardeamentos se tornou maior do que o medo de partir. Viveu cinco anos na Turquia em condições muito precárias com os pais e quatro irmãos mais novos, até ser acolhida em Portugal através do programa de reinstalação do ACNUR, em 2019. Quando a Ghufran conheceu a MEERU, através do projeto Aproxima, encontrou apoio, amizade e os primeiros passos para se integrar.
Hoje, vive em Braga com o marido e o filho, guarda saudades da Síria — mas também guarda a palavra "Amal", que voltou a fazer sentido. Agora, faz parte da nossa equipa como mediadora intercultural, e ajuda a moldar não só sabonetes… mas também reencontros com o futuro.
🧕 MAS A GHUFRAN NÃO ESTÁ SOZINHA NESTE CAMINHO.

Manuel Roberto (fotografia)
“Como eu, outras mulheres refugiadas e migrantes estão a ser mobilizadas para este projeto. Sinto que, na AMAL, posso partilhar a minha cultura e, ao mesmo tempo, obter o apoio de que preciso para ajudar a minha família a viver em Portugal.”
Ao lado de mulheres de diferentes países, línguas e experiências, a Ghufran encontrou mais do que um trabalho — encontrou comunidade, pertença e aprendizagem constante: “Adoro essa diferença entre nós. Aprendo muito com cada uma.”
Para a Ghufran, o sabonete AMAL é um sinal de que a troca harmoniosa entre culturas é possível:
“Adorava que as pessoas comprassem os nossos sabonetes, porque acredito que são uma forma de espalhar esperança entre nós, e através deles podemos por as pessoas a conversar sobre imigração e culturas: ao receberem este presente, crianças e adultos aprenderão o significado da troca de culturas.”