
Cristina Pinto (fotografia)
Por trás de cada sabonete AMAL, há mãos habilidosas, vozes diversas e vidas que se entrelaçam.
A AMAL SOAP é feita por mulheres migrantes e refugiadas que, apesar de percursos tão diferentes, partilham um desejo comum: reconstruir os seus percursos profissionais.
— Algumas nunca tinham tido um emprego formal.
— Outras dedicaram-se à casa e aos filhos.
— Há quem traga diplomas que Portugal ainda não reconhece.
Todas enfrentam desafios reais — e encontram na AMAL um espaço onde são vistas, ouvidas e valorizadas pelo que sabem fazer hoje.
🧕 Uma dessas mulheres é a Ilham Mohib.

Manuel Roberto (fotografia)
A Ilham tem 37 anos e veio de Marrocos. Era enfermeira no seu país — mas, em Portugal, a sua licenciatura não foi reconhecida. Para a revalidar, teria de pagar equivalências e fazer cadeiras que, neste momento, não consegue custear.
Apesar disso, não desistiu. Fala português com fluência — que aprendeu em apenas dois anos, com a ajuda de voluntários da MEERU, a falar no WhatsApp e em apps de linguagem.
Hoje, trabalha como mediadora comunitária na Médicos do Mundo e traduz entre árabe e francês. Na AMAL, encontrou ferramentas importantes para a sua integração:
“Aprendemos a trabalhar em equipa, a comunicar melhor.”
Chegou com o marido e os dois filhos, agora com 8 e 16 anos, em busca de segurança e futuro. Não foi fácil encontrar casa nem emprego. Mas a MEERU — a “casa-mãe” da AMAL — foi ao seu encontro.
“Os voluntários começaram a ir a nossa casa e tornámo-nos amigos. Até surf os meus filhos fizeram.”
Hoje, é também ela uma das mulheres que dá forma ao que fazemos — sabonetes com alma e sentido.
Quando compras um sabonete AMAL:
— Apoias diretamente mulheres como a Ilham.
— Investes em percursos de reconstrução com impacto real.
— Fazes parte de um negócio social que acredita na escuta, na inclusão e na força da diferença.